Jornal Aldrava Cultural
emaranhaminas - exposição de arte aldravista

De 14 a 30 de setembro de 2009
Galeria Renato de Almeida - Centro Cultural Pró-Música de Juiz de Fora


Galeria Renato de Almeida - Exposição Emaranhaminas - setembro de 2009

Ficha técnica
49 obras em exposição
Artista: Deia Leal
Técnicas utilizadas: Óleo sobre tela ou sobre eucatex, Acrílica sobre tela ou sobre eucatex, Mista,
Acrílica com cordas sobre tela e Grattage
Galeria Renato de Almeida - Centro Cultural Pró-Música
Av. Rio Branco, 2329 - Juiz de Fora
Curadoria: J. B. Donadon-Leal, Gabriel Bicalho e J. S. Ferreira - Associação Aldrava Letras e Artes

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Minha obra não é abstrata, nem impressionista; é aldravista.

No dia 24 de setembro de 2009 os poetas do Jornal Aldrava Cultural Gabriel Bicalho, J. B. Donadon-Leal e J.S. Ferreira realizaram a abertura da Exposição de Arte Aldravista intitulada EMARANHAMINAS da artista plástica mineira Deia Leal. A artista abrilhantou a abertura da exposição em que foram apresentadas metonímias de Minas Gerais (conteúdos emaranhados do continente mineiro). O conjunto da obra trabalha manchas de algo que demarca perfurações no solo em ordenação de jogos de profundidade com perspectivas sobrepostas e aberturas para esconderijos ou fugas sob teias emaranhadas. A composição resulta em imagens sobre telas em acrílica e óleo com algumas intervenções de cordas, numa insinuação de temas em movimentos até que narrativas surjam da explosão de cores na instauração de possibilidades de significação e de sentido. Duas obras causaram impacto nos espectadores: a obra Martírio, que segundo a artista sua motivação poética foi a da evolução da imagem do impacto causado pelo sofrimento humano e a tela Luzia, representação metonímica do mais antigo fóssil encontrado nas Américas na região de Lagoa Santa - MG. A lembrança de Luzia se fez representada pelas cores empalidecidas dos ossos fósseis e a figura feminina se deixou insinuar pela presença de cabelos (em cordas desfiadas) jogados sobre tela e impressão aquosa de representação da fertilidade retórica do nascimento de Minas. A liberdade metonímica é o pilar da arte aldravista, que pergunta insistentemente ao espectador: o que é que só você vê. Uma forma de interação com o espectador a partir da relação dos títulos com as obras expostas. A história aldravista começa no ano de 2000 na Primaz de Minas com o lançamento do Jornal Aldrava Cultural, que delineava como objetivo a produção livre da arte. O caminho inicial de conceituação do aldravismo é a busca incondicional do exercício da liberdade. A partir desta conceituação, a artista busca na arte aldravista à expressão de liberdade, não compondo a obra sozinha, determinando sua interpretação, mas buscando no espectador como construtor e livre para buscar sentidos, a partir da sua história de vida cultural.
"Emaranhaminas - Arte Aldravista" tem em Juiz de Fora promoção do Centro Cultural Pró-Música, mam amntém a curadoria da Associação Aldrava Letras e Artes. A exposição ficará aberta do dia 14 até o dia 30 de setembro na Galeria Renato de Almeida, Av. Rio Branco, 2329, Juiz de Fora.


A artista Deia Leal


Vista parcial da Exposição - Galeria Renato de Almeida - Juiz de Fora, MG, Set/2009


Vista parcial da Exposição - Galeria Renato de Almeida - Juiz de Fora, MG, Set/2009


Vista parcial da Exposição - Galeria Renato de Almeida - Juiz de Fora, MG, Set/2009


Vista parcial da Exposição - Galeria Renato de Almeida - Juiz de Fora, MG, Set/2009


Vista parcial da Exposição - Galeria Renato de Almeida - Juiz de Fora, MG, Set/2009


Vista parcial da Exposição - Galeria Renato de Almeida - Juiz de Fora, MG, Set/2009


A artista e J. B. Donadon-Leal recebem as Professoras Regina e Edwiges na Exposição


Vice-Presidente da Academia de Letras de Juiz de Fora, Dra. Creusa Cavalcanti,
Jornalista Ricardo Cavalcanti e Deia Leal


Aldravistas e acadêmicas da Academia de Letras de Juiz de Fora

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