Destaques Culturais de 2015

Alunas da Rede Municipal de Ensino de Mariana participam de Antologia de Academia de Letras no Rio de Janeiro


Sílvia Marcelina Cordeiro
, aluna do 9º ano do Ensino Fundamental, Escola Antônio Gabriel de Carvalho, do distrito de Cláudio Manuel

Liciane Alvernaz Pena
é aluna do 9º ano do Ensino Fundamental, na Escola Municipal Padre Antônio Gabriel de Carvalho, Distrito de Cláudio Manuel

 

Duas alunas da Rede Municipal de Ensino de Mariana participam da 1ª Antologia Virtual da Academia Maçônica de Letras, Ciências e Artes do Estado do Rio de Janeiro - AMACLERJ - em que participam também Maçons, poetas, escritores e artistas plásticos convidados.

http://issuu.com/amac…/…/primeira_antologia_-academia_ma____
Lili Alvernaz e Silvia Cordeiro. Alunas da professora Aline C. Ferreira - da Escola Municipal Padre Antônio Gabriel de Carvalho - Mariana - MG. Distrito: Cláudio Manuel da Costa


Liciane Alvernaz Pena é aluna do 9º ano do Ensino Fundamental, na Escola Municipal Padre Antônio Gabriel de Carvalho, Distrito de Cláudio Manuel. Foi classificada no 2º Concurso de Aldravias na Rede Municipal de Ensino de Mariana, com Menção Honrosa. Participou da 1ª Olimpíada da Leitura do Projeto Poesia Viva, obtendo o 2º lugar. A aluna tem 14 anos, e diz que “pretende estudar no Coluni ou Cefet, e posteriormente fazer faculdade na Universidade Federal de Viçosa, no curso de Agronomia”. Liciane cita que os últimos livros que leu foram, Brevidades, Hamlet, Contos Interioranos. Gosta de ler contos e poemas, também. Natural de Mariana, mora atualmente no Distrito de Cláudio Manuel.

irradiante
exuberante
é
meu
chão
florido

Liciane Alvernaz Pena – 9º ano
Professora de Língua Portuguesa – Aline C. Ferreira

Coordenadora do Projeto Poesia Viva - Andreia Donadon Leal - Membro Honorário da AMACLERJ


Aluna vencedora do 2º Concurso de Aldravias na Rede Municipal de Ensino de Mariana (projeto Projeto Poesia Viva - a poesia bate à sua porta em parceria com a Secretaria de Educação de Mariana), é da Escola Antônio Gabriel de Carvalho, do distrito de Cláudio Manuel.
Seu nome é Sílvia Marcelina Cordeiro, aluna do 9º ano do Ensino Fundamental, escola da rede pública situada no Distrito de Cláudio Manuel. Natural de Alvinópolis (MG), nasceu no dia 09 de agosto de 2000. Mora em um sítio situado a 15 minutos do estabelecimento de ensino.
Focada nos estudos, diz que fica ‘um pouco ansiosa no momento das avaliações, mas quando tira tempo para a leitura, viaja integralmente para o universo da estória, ficando tentada a ler o livro até o final’.
O gênero literário predileto de Sílvia Cordeiro é o romance.

Além da publicação no livro de Aldravias e Haicais dos alunos da Rede Municipal de Ensino de Mariana, suas aldravias foram selecionadas para fazerem parte da 1ª antologia virtual da AMACLERJ (Academia Maçônica de Artes, Ciências e Letras do Rio de Janeiro). Coordenação: Barão Elvandro Burity
Parabéns!!!!

01
lua
recanto
azul
em
céu
infinito

Sílvia Marcelina Cordeiro – 9º ano

ALDRAVIA VENCEDORA
02
primavera
desfrutando
roseiras
caindo
em
solidão

Sílvia Marcelina Cordeiro – 9º ano

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Projeto Poesia Viva e Prefeitura lançam livro de alunos da Rede de Ensino

A Secretaria Municipal de Mariana, a Academia de Letras, Artes e Ciências Brasil e a Aldrava Letras e Artes farão o lançamento do 2º livro de Aldravias e Haicais dos alunos da Rede Municipal de Ensino de Mariana, no dia 17 de dezembro, às 18:00, na Casa do Papai Noel (Centro de Convenções), com sessão de autógrafos, saraus, e entrega de premiação! É dia de mostrar as joias raras dos alunos da cidade e dos Distritos de Paracatu de Baixo, Cláudio Manuel e Santa Rita Durão. O projeto foi desenvolvido de março a outubro de 2015 pelos professores-poetas Andreia Donadon Leal e J.B.Donadon-Leal. A culminância será o lançamento de uma belíssima antologia, com premiação dos melhores poemas, que receberão medalhas e diplomas de mérito literário da Academia de Letras, Artes e Ciências Brasil.

Escolas que participam do livro:

E.M. Monsenhor José Cota, E.M. Dom Luciano Mendes de Almeida, E.M. Paracatu de Baixo, E.M. Sinhô Machado, E.M. Padre Antônio Gabriel de Carvalho, E.M. Morro de Santana, Cempa

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Lançamento do Livro
Zoo Maluco - aldravias infantojuvenis
do poeta Gabriel Bicalho
Dia 25 de outubro às 16h - auditório do ICHS
Mariana - MG

VEM AÍ, o fantástico livro de ALDRAVIAS INFANTOJUVENIS do poeta Gabriel Bicalho, ZOO MALUCO
Ilustrações de Goretti Freitas.
ZOO MELÓDICO de Gabriel Bicalho
Por: ANDREIA DONADON LEAL / ABRIL - 2015
Neste ZOO MALUCO, o poeta Gabriel Bicalho conduzirá o leitor pelo universo da poesia de seis versos univocabulares, forma criada pelo autor e pelos escritores do Movimento Aldravista no décimo ano do século XXI. A melodia destas aldravias desenha a superfície de toda obra, quando os olhos do leitor começarem a correr pausadamente pelo conjunto de vocábulos que forma cada poema tramado, com o correr do pulso e impulso desse mestre que domina, como poucos, estilos e gêneros da poesia – da Clássica à Contemporânea.
É importante fazer breve análise de alguns poemas do ZOO MALUCO, para demonstrar a linguagem usada pelo poeta, o que o diferencia de outros autores que se aventuraram ou se aventurarão na produção de aldravias, para o público infantil. O estilo de Gabriel Bicalho é inconfundível, marchetado de recursos técnicos e de criatividade poética, sua marca registrada e conhecida, a brincar com conceitos sérios, como o do autoritarismo:
decreto
lei
do
rei
leão:
leia!
O autor dispõe em linométricas verticais diversos instrumentos da linguagem poética, como a Estilística Fônica ou do som que trata dos valores expressivos de natureza sonora observáveis em cada vocábulo. Para a produção da poesia infantil, um dos recursos básicos é fazê-la com ludicidade, ritmo e simplicidade, embalando o leitor para voltar para o mundo MÁGICO e MALUCO das palavras.
cavalinho
de
pau
brincando
na
memória
O poeta usou Aliterações, Paradoxos, Trava-línguas para darem ritmo e efeito sonoro às aldravias. Essa repetição ao longo dos textos acaba fazendo da sonoridade uma brincadeira genial. Este é um dos recursos expressivos mais usados pelos escritores consagrados da poesia infantil, pois eles sabem da necessidade de concentrar melodia, harmonia e ritmo, para produzir um efeito especial que convidará o leitor para uma leitura pausada.
ele
infante
elegante
elefante
seguindo
avante!
Talvez a principal PERSONAGEM desta obra seja a LINGUAGEM com seu tom altamente musical, rítmico, metonímico, imagético e sinestésico. Cada aldravia esculpida pelo autor convoca o leitor à aldravia seguinte, encandeando-se com os movimentos de uma sinfonia inédita absoluta, com vertiginosa densidade poética.
Não poderíamos deixar de citar Pound, para falar sobre o reconhecimento do poeta Gabriel Bicalho. Os críticos honestos se contentarão, certamente, em eleger a produção contemporânea deste barítono das palavras, quando tiverem em mãos toda sua obra produzida ao longo de mais de meio século.
James Joyce profetizou, com suave ironia, que sua obra manteria os professores ocupados. Aqui, prevemos com conhecimento de causa e efeito, que a obra de Bicalho convocará não só a classe acadêmica, mas diversos públicos, para a leitura deleitosa de sua vultosa criação literária. O poeta não se contentou apenas em praticar as influências literárias canonizadas, dizendo em seus discursos apaixonados pela arte poética, que sua missão era prosseguir o caminho deixado pelos mestres da Literatura Brasileira, construindo o Paideuma, proposta poundiana para que as gerações futuras tivessem oportunidade de trilhar os caminhos deixados pelos artífices do Movimento Aldravista.
Gabriel dá asas ao fundo e a forma da poesia neste ZOO MALUCO, capaz de extrair o elemento universal com o particular. O poeta pertence a uma categoria de escritores que Nietzche chamou de “filósofos do perigo”, que são aqueles que não aceitaram fôrmas (com acento circunflexo) ordenadas e se aventuraram na invenção de formas (sem acento circunflexo) poéticas para a instauração de uma nova, mas também provisória ordem.
Leitores, sejam bem-vindos ao universo harmônico e melódico do ZOO MALUCO!

Vem aí O Livro III das Aldravias

Lançamento: Dia 23 de outubro de 2015 - 19:30
Local: Restaurante Lua Cheia
Livro dedicado à memória da Acadêmica e poeta Aldravianista Conceição Parreiras Abritta
Sarau
Entrega de Diplomas e Medalha de Mérito Cultural - 15 anos da Aldrava Letras e Artes (todos os participantes do Livro III das Aldravias serão laureados)

Apresentação
A inquietude da semente não permite a morte de sua espécie, transformando entranhas em broto; esse desfazer-se constrói perpetuação. Similar a essa inquietude da semente, aldravistas incubaram poesia e fizeram brotar a aldravia, cuja maturidade se dá aos cinco anos de idade, comemorados com esta coletânea de grandes mínimos poemas.
Novamente o sucesso da aldravia, essa nova forma de fazer poesia, se mostra neste Livro III das Aldravias, pois não se trata de apenas mais uma antologia de poemas. Este livro de aldravias é composto por poetas aldravianistas cuja trajetória produtiva os credencia para figurarem entre os mais destacados do país. São poetas atuantes em academias e em grupos de estudos literários que passaram a produzir aldravias por considerarem a solidez dessa nova forma, destacando-a entre as tantas que a tradição poética nacional já experimentou.
A Sociedade Brasileira dos Poetas Aldravianistas comemora, com esta união de grandes poetas, os quinze anos da Aldrava Letras e Artes, criadora e mantenedora do Movimento Aldravista e os cinco anos da aldravia, destacando o sucesso de ambas na promoção de inovações que colocaram o Brasil no cenário literário mundial como fonte de criação de formas e de tendências.
O caráter internacional da aldravia se faz presente neste livro, para cuja construção os poetas tiveram a liberdade de escolher a língua para a qual desejavam fazer a tradução de suas aldravias, marcando ainda mais a abrangência da forma, adaptável a qualquer idioma.
A aldravia nasce do desejo de liberdade do Movimento Aldravista, inspirado na bandeira árcade dos Poetas Inconfidentes, motivando o passo a mais, o avanço necessário, para que liberdade não seja apenas uma utopia, mas uma conduta cotidiana, a partir da qual pessoas possam experimentá-la em sua essência. Os poetas participantes deste livro bem o fazem: são livres na escolha de seus temas, na forma de organização de suas aldravias, na escolha da língua para a qual verteu seus poemas.
Num país marcado pela repressão, cuja cultura dos procedimentos é a da dependência a um comando, do medo da inovação e paraíso da tecnologia da montagem de invenções estrangeiras, a aldravia vem a ser uma porta aberta para a criação de ideias.
A promoção da criatividade constituiu um dos pilares do aldravismo, fundado em outubro de 2000 na cidade de Mariana. Dez anos depois, com a criação da aldravia, em setembro de 2010, finalmente os poetas puderam ter uma forma que não fosse fôrma, sobre a qual pudessem lograr êxito na garimpagem da criatividade desprendida de amarras que constituem embaraço na produção e na compreensão da obra poética. Somente quando nos deparamos com um conjunto tão consistente de aldravias, com densidade nos conteúdos e com formas produzidas sob esmero e cuidado nas escolhas vocabulares, capazes de provocar leituras polissêmicas, é que damos conta de que, embora minimalista, a aldravia é uma grande forma poética, sobre a qual as possibilidades temáticas são inesgotáveis, assim como inesgotáveis são as possibilidades de construções textuais exclusivas das línguas naturais.
Ao leitor, advertimos que não se deve haver engano diante da simplicidade – esta é virtude. A aldravia traz à tona a virtude da simplicidade na linguagem, que deixa mostrar com mais eficácia os sentidos possíveis, ofuscados muitas vezes por construções sintáticas complexas e prolixas.
Boa leitura!
Os organizadores
17 de setembro de 2015 – dia da aldravia

Poetas participantes: A. ZARFEG, AFONSO GUERRA-BAIÃO, ALBERTO PACO , ALCIONE SORTICA, AMÉLIA LUZ, ANA PAULA QUALHA VENDITI, ANDREIA DONADON LEAL, ÂNGELA CRISTINA FONSECA, ANÍCIO CHAVES, ASCENSIÓN CHANQUÉS, AUXILIADORA LAGO, BENEDITA AZEVEDO, CARMEM GUIMARÃES LOURENÇO, CECY BARBOSA CAMPOS, CÉLIA LAMOUNIER DE ARAÚJO, CERES MARYLISE REBOUÇAS DE SOUZA, CLÁUDIO MÁRCIO BARBOSA, CLEVANE PESSOA, CONCEIÇÃO PARREIRAS ABRITTA, DÉBORA NOVAES DE CASTRO, DILMA ROCHA DE ATHAYDE, ELIZABETH IACOMINI, ELIZABETH RENNÓ, ELSE DOROTÉA LOPES, ESTER ALVES MAGALHÃES TRINDADE, FABRÍCIO AVELINO, FLÁVIA ROHDT, GILBERTO MADEIRA PEIXOTO, GORETTI DE FREITAS. HEBE RÔLA, HELOÍSA MARTINS ALVES, HUMBERTO MARTINS, ILDA MARIA COSTA BRASIL, IRAÍ VERDAN, ISABEL GÓMEZ, IZABEL ERI CAMARGO, J. B. DONADON-LEAL, J.S.FERREIRA, JAIR DA SILVA ARAÚJO, JOSÉ DE CASTRO, JOSÉ LUIZ FOUREAUX DE SOUZA JÚNIOR, JUÇARA VALVERDE, LUIZ CARLOS ABRITTA, LUIZ POETA, MARDILÊ FRIEDRICH FABRE, MARIA BEATRIZ DEL PELOSO RAMOS, MARIA CATARINA DOS REIS FOIS, MARIA DE LOURDES SCHENINI ROSSI MACHADO, MARIA DO CARMO ZERBINATO, MARILZA DE CASTRO (CARVALHO BRANCO), MATUSALÉM DIAS DE MOURA, MAURA MARTINS, MESSODY RAMIRO BENOLIEL, MIRELLI FERNANDES ROSA, MIRIAM STELLA BLONSKI, NILZE MONTEIRO, PEDRO PIRES BESSA, REGINA COELI NUNES, SUZANA MARIA PEIXOTO, VILMA CUNHA DUARTE, VITOR ESCUDERO, WILMA MARIA QUINTILIANO DE OLIVEIRA, ZAÍRA MELILLO MARTINS.

Exposição ALDRAVINTURAS de Deia Leal

Espaço Cultural do Superior Tribunal de Justiça - Brasília, DF

de 04 de setembro a 14 de outubro de 2015


Clique no convite e veja página da Exposição

Movimento Aldravista - 15 anos - abre exposição em Brasília

“ALDRAVINTURAS – muita cor, nenhum Limite!”

À primeira vista, pontos, gotas, manchas, borrões. Aos poucos, o olhar mais demorado vai revelando sentidos construídos por tramas de traços coloridos. A coleção “ALDRAVINTURAS – muita cor, nenhum limite”, da artista plástica mineira aldravista de Mariana, Deia Leal, convida o público ao diálogo e à livre interpretação. O espectador vai precisar de sensibilidade e de olhar demorado, para tentar desvendar as manchas e intervenções propostas pela autora. São obras inusitadas, que passeiam por paisagens devastadas e floridas de Minas Gerais, e finalmente, intervenções artísticas em peças de roupas de pessoas falecidas, ou homenageadas pela artista.
Os quadros, construídos com acrílica e nanquim, são resultado de uma explosão de cores, apoiadas em suportes diversos como tela de algodão, papel cartão, eucatex e peças de roupas.
A artista faz parte de um grupo de filósofos, artistas e de poetas que criou o Movimento Mineiro de “Arte Aldravista”. A proposta visual alia o conceito à superação do traço, abdica-se da figuração para buscar conceituação na experimentação extrema do signo indicial de Charles Sanders Pierce (1839-1914), em que a proposição metonímica instala-se na contiguidade como propulsora da significação. A artista lança, ainda, umanova proposta de arte sobre papel cartão, em que manchas sincronizadas pelas elaborações de jogos tonais e de padrões simbólicos da cultura das cores, aliados à erupção de temas pré-estabelecidos, fazem borbulhar narrativas. A exposição completa de uma paisagem é redundância; por isso, a ALDRAVINTURA é metonímica, é apenas uma porção insinuadora de alguma totalidade, é inicial e provocativa; é densa de proposição discursiva e instiga o espectador a construir uma narrativa do cotidiano, contígua à das políticas governamentais e pessoais que guiam os destinos das sociedades. Seja pelas significações simbólicas das cores, seja pelas cenas enunciativas dos discursos sociais de ocupação dos espaços pictóricos, a ALDRAVINTURA é uma proposta de arte que faz pensar, que exige leitura e referenciação, bem ao estilo Aldravista de fazer arte – indica um caminho (toda aldravintura tem título) e deixa o espectador segui-lo, segundo suas opções e escolhas.
Aldravismo
Sinônimo de liberdade, a arte aldravista faz referência à superação de barreiras formais de produção e expressão, à possibilidade de ousar e de criar conceitos novos. Nascido na cidade de Mariana, no ano 2000, o Aldravismo é um movimento de escritores, filósofos e artistas visuais que propõe interpretações inusitadas de eventos cotidianos. A aldrava, argola de ferro utilizada antigamente para bater nas portas, é o símbolo do movimento. Além da liberdade, o ALDRAVISMO tem outro pilar: a metonímia. Trazida da literatura para as artes plásticas, a figura de linguagem, que relaciona o todo e a parte, ganhou uma interpretação plástica e chegou às telas na forma de supressão de elementos. Não se pretende mostrar uma totalidade, mas apresentar indícios. Nas experimentações metonímicas de Deia Leal não são mostrados objetos inteiros, mas manchas, pinceladas que insinuam a intencionalidade da artista sem, contudo, impor o sentido final. O significado de cada obra será construído conjuntamente pelo espectador, conforme sua vivência, sua bagagem existencial.

SOBRE A ARTISTA

DEIA LEAL (nome artístico de Andreia Donadon Leal. Poeta, contista, cronista, artista plástica, uma das criadoras da “aldravia”. Licenciada em Letras pela UFOP, Pós-graduada em Artes Visuais - Cultura e Criação, Mestre em Literatura pela UFV. Diretora de Projetos Culturais da Aldrava Letras e Artes, Presidente Fundadora da ALACIB e da ABRAAI. Membro da Academia Municipalista de Letras de Minas Gerais, e da Academia Feminina Mineira de Letras

Autora dos seguintes livros. : 1- Nas Sendas de Bashô (quase!-haicais); 2- Cenário Noturno (poesia); 3- Aldravismo: uma proposta de arte metonímica (ensaio); 4- Ventre de Minas (poesia: Ventre); 5- Aldravias em Germinais (poesia); 6- Flora: amor, demência e outros contos (conto). 7- Essências: sonhos e frutos e luzes (poesia); 8-Depois de Minha Morte (romance) 9- Pés no Chão (crônicas). 10 – Megalumens (aldravias). 11 – Brevidades (crônicas). 12- Os quatro Meninos (literatura infantojuvenil). 13- As quatro Meninas (literatura infantojuvenil). 14- Aldravismo: uma proposta de arte metonímica. 15- Inverno: uma estação em três turnos (aldravias).

Participou de exposições coletivas internacionais representando o estado de Minas Gerais na: Espanha, Itália, Áustria, Polônia, Alemanha, República Dominicana, Argentina, México, República Tcheca, China, Tailândia, Hungria, Eslováquia, Portugal, Chile (Museu Pablo Neruda), França (Museu do Louvre). Exposições Individuais: em Mariana, Itabira, Viçosa, Juiz de Fora, Santa Bárbara, Belo Horizonte, e em setembro de 2015, no Espaço Cultural do Superior Tribunal de Justiça – DF – Brasília, coma exposição “Aldravinturas: muita cor, nenhum limite”. Medalha de Bronze da Academia de Artes, Ciências e Letras da França, fundada em 1915, em Paris, pelos relevantes serviços prestados às letras e às artes. Recebeu em 2012, a Medalha de Ouro da Academia de Mérito e Devoção Francesa – sob a égide da República Francesa, no Círculo Republicano de Paris, em março de 2012.

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Eventos ocorridos

Convite para Reunião solene da ALACIB
Mariana, 22 de agosto de 2015, às 16h no Auditório do ICHS/UFOP

ABRAAI convida para solenidade de instação da
Regional de Santa Bárbara
Dia 11 de agosto, às 19 horas, na Escola Municipal Marphiza

11ª Feira do Livro de Itabirito - Temática - ESCAMBO DE LIVROS E IDEIAS. Dias 18, 19 e 20 de junho
Local: Salão dos Ferroviários

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No dia 18 de junho, às 20:30

Local: Salão dos Ferroviários - Praça da Estação
Abertura da 11ª Feira do Livro de Itabirito

Bate papo com o escritor Marcos Mota (Ed. Novo Século), e os Poetas do Movimento Aldravista de Mariana e da Editora Aldrava Letras e Artes, Andreia Donadon Leal, Gabriel Bicalho, J.B. Donadon-Leal, sobre as variáveis de editoração.

== As variáveis da editoração no país. Os escritores falarão sobre as pedras no caminho e as novas possibilidades de construção do livro. Onde o desafio propõe ao escritor a saída de um universo solitário e o convide para uma experiência coletiva. É este um caminho real?
Mediação: Tânia Cristina Dias.
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PROJETO DE ITABIRITO - Prefeitura de Itabirito
Este projeto é uma iniciativa que pretende criar um espaço literário na cidade de Itabirito, que propiciará um local para exposição, venda e troca de livros. O objetivo central é promover o encontro de escritores locais com escritores de outras cidades e seus leitores, fomentando a produção e o diálogo entre estes artistas. Também objetiva contribuir para o desenvolvimento do incentivo ao hábito da leitura a fim de formar cidadãos mais críticos, bem como na divulgação de novos escritores e criando oportunidades para projetá-los na mídia e apresentando-os ao público.
Dias 18, 19 e 20 de junho de 2015. Local - Itabirito

 

ALACIB promove reunião acadêmica
Você está convidado

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Andreia Donadon Leal Lançará o livro As Quatro Meninas

Em As Quatro Meninas Andreia Donadon Leal enreda-se afundada até os joelhos nesta experiência de contar a história do encontro de Sandra, Denise, Helena e Rita com aqueles quatro garotos “misteriosos”, com quem conversaram-teclaram por longo tempo pela internet. Se antes, as cartas e bilhetinhos de um pretendente, faziam sonhar as meninas, emolduravam rostos e vozes nos caprichos das letras postas no papel; hoje, as redes sociais com todo o seu potencial virtualizante, com tantas inovações, ainda continuam fazendo o mesmo: promovendo sonhos, protegendo da timidez do primeiro contato e emoldurando pretendentes. Mais que diferenças, ambas, cartas e redes sociais, servem para ancorar contatos e diluir um pouco os desejos de expansão até o outro.
A ansiedade das quatro meninas à véspera do encontro e um pouco de suas rotinas familiares, permeadas de uma leitura atenta do universo teen atual, transporta-nos para uma história em que porções de poesia e de arte ajudam a tecer a aventura e os riscos de descobrir as coisas por si mesmas.
O enredo tem o mérito de não privilegiar nenhuma das quatro meninas, dando-lhes a mesma atenção nos detalhes descritivos e narrativos, dispondo de uma linguagem “entendida” e “digna” de incorporar o universo retratado.
E assim, envolvidos pela magia do ser conduzido pelo autor experiente, os sete capítulos de As Quatro Meninas passam-se tão rapidamente porque também partilhamos da ansiedade das meninas, e queremos logo saber se o encontro acontece ou não, se dará tudo certo, quem eram os garotos, se eram o que elas esperavam, se não era nenhuma “armadilha” das redes sociais, se as mães saberão lidar com o momento das filhas...e com isso, lemos o livro numa só investida, sem titubear ou nos perder.
Tal como nós, muitos de vocês encontrarão reminiscências em suas memórias de um quarteto semelhante permeado pela amizade ou, ainda, melhor que lembranças, sejam parte de um destes grupos que tornam a vida tão mais saborosa e mais pulsante. Afinal, a vida pode ser reexperimentada pela literatura! As Quatro Meninas narra a amizade entre Sandra, Rita, Helena e Denise nesta fase delicada de descobertas e de desacordos, na qual cada uma com seu perfil, da mais sensata a mais entendida, da mais vaidosa a mais objetiva, todas tentam se ajudar na difícil tarefa de se adaptarem à rotina familiar e escolar em uma época em que o mundo está a um clique, e, neste contexto, arrumar o quarto, guardar as roupas e sapatos, ajudar a mãe com o jantar ou fazer companhia para o irmão mais novo parecem tomar um tempo imenso de uma garota de 13 ou 14 anos, que precisa estar na rede para sentir-se pertencente e significante.

Ao final saímos da Pizzaria Bom Gosto junto com as quatro, inundados de uma história que nos faz relembrar nossas experiências pessoais e nos reinstalar momentaneamente em nossa adolescência, ou de alegrar-nos em nos vermos aí, imiscuídos na história, como uma destas adolescentes tão arquetípicas.
Por: Magna Campos - Mestre em Letras pela Universidade Federal de São João del Rei

 

 

 




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