Sociedade Brasileira de Poetas Aldravianistas

Cyro Mascarenhas Rodrigues

Sociedade idealizada por Andreia Donadon Leal
Logo criada por Gabriel Bicalho

Cyro Mascarenhas Rodrigues (Conceição da Feira, Bahia, 1944). Agrônomo, mestre em comunicação e doutor em sociologia. Poeta e cronista escreveu para os jornais O Nacionalista, Jornal do Planalto e Jornal do Povo (Cruz das Almas, Bahia). Membro do Movimento Poetas del Mundo, colaborador da revista literária Reflexos de Universos. Antologias e Coletâneas: Antologia de Poetas Cruzalmenses (Ed. Nova Primavera, 1966); Sonata dos Laranjais (Ed. Nova Primavera, 1980), Civilização Azul (Ed. Nova Primavera, 1980), Contos (Ed. Nova Primavera1982); Imprevista Claridade (Ed. Nova Primavera, s.d.); Antologia Literária Poetas del Mundo v. 1 (Ed. Gibim, 2008); Um Soneto para Machado de Assis (Ed. Litteris, 2008); Boletim Especial do Grêmio de Haicai Caminho das Águas (Ed. Caminho das Águas, 2008); Antologia Poetrix 3 (Ed. Livro.com, 2009); Antologia Literária de Pessoa para Pessoa (Editora Litteris, 2010); Antologia de Poetas Brasileiros Contemporâneos 65 (Ed. CBJE, 2010); Antologia Poetrix 4–Terra (Ed. Scortecci, 2010); 501 Poetrix para ler antes do amanhecer (Ed. Livro, 2011); Memórias de una Isla - La isla en versos (Apostrophes Ediciones, 2013); Novos Haicais Brasileiros - Antologia Literária (Ed. Litteris, 2015). E-livro: Poemas do Cárcere (Recanto das Letras, 2007).

Aldravias de Cyro Mascarenhas Rodrigues (Brasília, DF)

cadeia fônica aldravia faça sua travessia	tristes trópicos triste sina golpe fascina	o mais ser é preciso ser mais	inda que impura mãe sempre santa	xangô salva dor capital do baiano
ademais menos amada noves fora nada	ante ofensa nefasta silêncio me basta	dos olhos menina velha senhora termina	não vivo de meta fora sonhos	prego no deserto areia quente engole

vivo morto disfarça morte em vida	flor da idade tão só saudade	imito pégasus chuto montes nada jorra	um mero nu faz melhor número	erro qualificado certo do lado errado
ego superego razão prefiro meu porão	zelota Jesus que responda sua cruz	na cripta da razão uma oclusão	falo cansado não quer mais falar	sublime elegia alma em êxtase poesia

Página criada em 05 de maio de 2016
Editor: J. B. Donadon-Leal