Jornal Aldrava Cultural
ISSN 1519-9665
S B P A - Maria Lopes
Artes Visuais
Cartas

Maria Lopes

Sociedade idealizada por Andreia Donadon Leal
Logo criada por Gabriel Bicalho

Maria Ap. Pereira Lopes (“Maria Lopes” ) – Paulista, Licenciada em Letras com especialização em Literatura e Pedagogia. Atuou no CEFAM. Destacou-se na Coordenação Pedagógica. Há 22 anos no Ensino das Letras, no Ensino Médio e Educação de Adultos. Foi sempre sensível e atenta ao universo das letras. Ecritora e Poetisa. Publicou seu 1o livro de Poesias - SENTIMENTALIDADES, na Bienal do Livro 2015/RJ. Membro da AMBA e da ALAF. Seu segundo livro SENTIMENTALIDADES II será lançado em meados de 2016. Navega em novas formas de poesias. Participa de algumas Antologias, Concursos de Poesias, Contos e afins. No momento voltada para produção de ALDRAVIAS E ALDRAVIPEIAS. E-mail: fenixefenix@gmail.com

 

Aldravias de Maria Lopes
doce
beijo
sonho
amargo
noite
triste
quando
vejo
teu
olhar
quero
sonhar
verdades
inteiras
metades
inventadas
nenhuma
certeza
sonhos
passíveis
de
serem
possíveis
realizá-los
pelas
estradas
vazias
pedras
estão
espalhadas
caminho
vendada
buscando
saídas
entradas
sinais

mãos
entrelaçadas
corações
apaixonados
amigos
namorados
amor
amante
amado
amigo
ainda
apaixonado
errei
pecado
arrependimento
perdoado
salvação
alcançada
lua
brilha
metade
inteira
vazia
cheia
chuva
mansa
noite
à fora
dorme
criança
raio
de
sol
brilho
no
olhar
rios
montanhas
vales
mundo
escondido
neles
alma
acalma
abala
calada
sentindo
magoada
lágrimas
deixam
gosto
salgado
pelo
rosto
panela
vazia
produz
angústia
falta
algo
imensidão
mar
aberto
horizonte
olhos
perdidos
somos
todos
sós
perdidos
na
multidão

drogas
sonhos
fuga
alucinação
pesadelo
solidão
noite
clara
estrelas
brilham
dentro
adentro
pensar
sofrer
sentir
somente
alma
aflita
saudades
das
verdades
mentidas
sem
pudor
coração
pulsa
cansado
olhos
choram
desolados
noite
gala
luzes
claras
sucesso
aplausos

tempo
espaço
vento
ventania
chuva
tempestade

voa
sorrindo
asas
de
fogo
fugindo

voz
grito
eco
pavor
tortura
socorro

sons
ruídos
barulhos
estranhos
ouvidos
aguçados

sigo
caminhos
estreitos
sombrios
vazios
encruzilhada

mesmo
mortos
vivemos
como
fossemos
felizes

 

Página criada em 02 de maio de 2016
Editor: J. B. Donadon-Leal